A Roda Cultural lista vários pontos da cidade e o que fazer nesses espaços de contato com a natureza.

Os espaços verdes urbanos possuem várias funções, dentre as quais ecológicas – quando se traduz na preservação da flora e da fauna; de lazer e recreação; contemplativa, quando destinado ao descanso e a meditação; e função educativa, quando agrega, por exemplo, um anfiteatro, dentre outros.

Em Salvador você encontra espaços públicos com todas essas características: Parque São Bartolomeu, Parque metropolitano de Pituaçu, Parque da Cidade, Parque dos Ventos (Boca do Rio), Parque das Dunas, Lagoa do Abaeté, Lagoa dos Dinossauros, Jardim botânico de Salvador, jardim Zoológico, Lagoa dos pássaros, Parque Pedra de Xangô e Dique do Tororó são exemplos das áreas verdes da cidade que precisamos ocupar, preservar e se divertir.

Os espaços de lazer na cidade abrangem uma variedade de ambientes projetados para promover a saúde, socialização e o bem-estar. O Dique do Tororó, por exemplo, já foi sugerido pela Roda Cultural como um ótimo ambiente para encontro através de um piquenique ao ar livre. Você pode conferir aqui como foi. Um outro espaço que já teve destaque na Roda Cultural, ofertando contato direto com a Mata Atlântica preservada com rios e animais silvestres, foi o parque São Bartolomeu através de trilhas ecológicas guiadas dentro parque com direito a banho de cachoeira. Confira como foi!

Inclusive, praticar atividades físicas ao ar livre e explorar áreas verdes da cidade são duas boas maneiras de começar a sair do sedentarismo.

A atividade física aumenta a capacidade cardiovascular, ajudando na redução de peso e do colesterol, aumentando a imunidade, fortalecendo músculos e ossos, e diminuindo a depressão. As atividades em áreas verdes são mais prazerosas, dá para fazer diversas vezes e são gratuitas.
Vale destacar que a interação social nestes espaços fortalece laços e também contribui para um senso de pertencimento a cidade, fatores essenciais para o equilíbrio emocional e mental ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade.

Assim, os espaços para lazer desempenham um papel multifacetado, não só como áreas recreativas, mas como catalisadores essenciais para a promoção da saúde, integração social e melhoria geral da qualidade de vida em Salvador.

Em linhas gerais, os parques públicos de Salvador contam com espaços privilegiados em dimensão, mas com diversas dificuldades no que tange as suas ocupações. Os que foram recentemente requalificados durante a última gestão da Prefeitura perderam significativamente a sua área verde, o que para além dos impactos ambientais dificultam a utilização da população nos horários mais quentes em função da falta de sombras.

Mas o principal problema enfrentado por todos os parques se refere a ausências das políticas públicas. Estas quando existem são pontuais, não possuem uma perspectiva de continuidade e são sempre setoriais, sem a proposta de contemplar a heterogeneidade da população. Os órgãos públicos são responsáveis por gerenciar e manter essas áreas, mas também é dever da população contribuir com sua conservação, afinal elas beneficiam a todos, pois desempenham funções básicas, sejam elas ecológicas, estéticas ou sociais.