O Banjo Novo realiza, nesta sexta-feira (28), uma edição especial que encerra o Mês da Consciência Negra e transforma o Largo do Pelourinho em palco de celebração, memória e força coletiva. O evento gratuito começa às 19h e reafirma o projeto como um dos mais importantes movimentos afroculturais de Salvador.
A força simbólica do Pelourinho
Realizar esta edição no Pelourinho, território central da história afro-brasileira, amplia o sentido da celebração.
Cada parede, escadaria e pedra da ladeira carrega o legado de quem resistiu, lutou e construiu a identidade negra que hoje inspira movimentos de cultura e pertencimento.
Assim, o evento deixa de ser apenas festa para se tornar rito, memória e reafirmação ancestral, especialmente por ocorrer no mês dedicado à consciência e valorização da população negra.
Um movimento que nasce da comunidade
Com uma proposta que une tradição e modernidade, o Banjo Novo cresce de forma orgânica porque é sustentado pela força da própria comunidade.
Segundo o idealizador Samora Lopes, o movimento carrega significado profundo:
“Trazer o Banjo Novo para o Pelourinho, justamente no Mês da Consciência Negra, é como fechar um ciclo com respeito e responsabilidade. Aqui, tudo tem sentido: o lugar, as pessoas, a energia. A gente não faz o Banjo para ser evento; fazemos para ser encontro, para ser abraço, para ser memória viva.”
Essa perspectiva reforça o propósito do projeto: criar espaços de convivência, afeto e celebração coletiva.
Pertencimento como essência do Banjo
O coidealizador Igor Reis destaca que o Banjo Novo se consolidou como uma grande confraternização, marcada por energia compartilhada, musicalidade e ancestralidade.
“Ali, o público se reconhece, se acolhe e se fortalece. Cada edição é sobre pertencimento e esta, especialmente, carrega um significado profundo.”
Com isso, o Banjo Novo reafirma seu papel como um movimento que ultrapassa o entretenimento, conectando vivências, memórias e o potencial cultural de Salvador.
Por que este encontro é especial?
Além de celebrar o encerramento do Mês da Consciência Negra, esta edição se destaca por:
- Ocorrer em um dos territórios negros mais simbólicos do país
- Reunir comunidade, ancestralidade e memória
- Fortalecer a convivência coletiva
- Reforçar a importância da cultura negra em Salvador
O mote da edição, “Onde a dor virou força”, sintetiza o espírito da noite: transformar histórias de resistência em potência criadora.
Serviço
O quê: Banjo Novo – Edição especial de encerramento do Mês da Consciência Negra
Onde: Largo do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador
Quando: Sexta-feira (28), a partir das 19h
Entrada: Gratuita (sujeita à lotação)






